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Não sei o que é isto. Mas não desapareceu.
Continua a remoer-me, apesar de lhe ter dado tempo para deixasse de existir.
E é ainda mais confuso e estranho do que antes.
Quando penso no regresso às aulas, a única coisa que me dá alento és tu.
Ver-te. Falar contigo. E investigar se o que sinto é um furacão criado pela minha mente nestes últimos três meses de retiro ou se é algo real. Porque penso tanto em ti que corre o risco de já ser algo inventado, falso, criado por mim.
E acreditar que já não vais estar na minha turma este ano é algo que parece destruir aquilo que se estava a criar, se é que se estava a criar alguma coisa. Sei que não somos amigos ao ponto de mantermos contacto. E vai acabar por aqui, não vai? Mesmo antes de começar.
Se calhar isto foi tudo uma invenção minha. Se calhar tu nunca mostraste ser mais para mim do que és para os outros.
Mas se nunca o mostraste, certamente não é agora que o vais mostrar.
Vais para outra turma, para outro grupo de amigos. E sinceramente duvido que me vás continuar a falar.
Se calhar devia ter deixado de pensar em ti quando ainda eras uma piada de uma amiga.
Porque o pior foi eu me ter afeiçoado à ideia de estarmos juntos.
Agora vejo que era uma ilusão. E das grandes.
Ou isto serei eu a pensar de mais outra vez?
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