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E aqui estou. Na sala de espera da Fundação Champalimaud.
A operação foi hoje de manhã e correu tudo bem. Tive a oportunidade de falar com ela ainda agora, no quarto onde se encontra a recuperar. Falar, mais do que ouvir, visto que o efeito da anestesia ainda se fez sentir. Ainda muito débil, cansou-se de murmurar perguntas sobre se tinha tomado o medicamento x, se tinha encontrado a minha pen e se tinha tratado da logística dos próximos dias. Ainda muito débil, foi capaz de se preocupar mais com as minhas míseras questões do que com a sua própria dor, acabando por me sossegar e dizendo que estaria completamente recuperada muito em breve. Pela segunda vez, um verdadeiro exemplo de esperança e persistência.
Amo-te, mãe.